Os especialistas em marketing afirmam constantemente
a importância da marca no atual nível de competição do mercado. O tempo quando se vendia simplesmente um produto já passou, alertam quase em uníssono. Mas a questão é: como transformar uma marca em um “sinônimo de categoria”, tal qual dizem os profissionais?
Saber gerir e melhorar a imagem de uma marca, e também cuidar da reputação da empresa representada por ela, foram os temas abordados nos eventos realizados na ESPM SP.
Em setembro, Levi Carneiro, diretor da Troiano Consultoria e autor do livro “Marcas Corporativas: um universo em expansão”, esteve na Escola a convite do Centro de Inovação e Criatividade para falar porque é importante ter uma estrutura sólida por trás de uma grande marca. “Os consumidores querem saber quem está por trás, e a marca corporativa envolve uma relação de longo prazo”, afirma.
Para Luís Carlos Dutra, diretor de assuntos corporativos da Unilever, a marca precisa “transmitir o DNA da companhia”. Ele ressaltou a relevância financeira de uma marca forte. “Nos Estados Unidos, as empresas que não gerem bem suas crises sofrem perdas de até US$ 5 bilhões”.
As Novas Ferramentas de Pesquisa para Gestão de Marcas foi tema da Semana de Pesquisa de Marketing, realizada no início de outubro. Profi ssionais de grandes empresas, entre elas, Danone e Pão de Açúcar, além dos representantes de algumas das maiores consultorias do mundo, como Millward Brown, TNS Interscience, Research International e GFK Indicator, mostraram como uma marca pode ser fortalecida por um bom trabalho
de pesquisa.
A maior mudança ocorrida nas metodologias de pesquisa sobre marcas nos últimos anos, segundo esses profissionais, foi a percepção sobre os motivos subjetivos que levam um consumidor a escolher uma marca específica. “Se a marca gerar uma conexão emocional com quem a consome, ela estará à frente da concorrência”, afirma Cristiane Coradi, da GFK Indicator.
Fonte: Edição 9 da Revista ESPM +
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